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Rota das Emoções

JERICOACOARA AO LENÇÓIS MARANHENSES


DIA

Cidade de Origem / Fortaleza
Chegada em Fortaleza, assistência no aeroporto e transporte para o hotel.
Acomodação em Fortaleza no Hotel escolhido


DIA

Fortaleza
Dia livre. Possibilidade de realizar passeios opcionais. Contatar nosso receptivo local. 

Acomodação em Fortaleza no Hotel escolhido


DIA

Fortaleza a Jericoacoara

Sairemos do Hotel às 08h30 para aproveitar melhor o dia de incríveis emoções que nos espera. Seguindo em sentido leste passaremos por diversas praias ainda consideradas urbanas, por serem próximas a grande cidade de Fortaleza e frequentada por moradores nos finais de semana e turistas que realizam passeios diários para essa região. Dentre estas, podemos destacar a Praia do Icaraí, Tabuba e então a Famosa Praia do Cumbuco.
A região do Cumbuco com sua posição privilegiada é muito procurada por esportistas do mundo todo, já que os melhores ventos passam por essa região. Windsurf e kitesurf são os mais praticados. Por outra parte, tanto Cumbuco como todo o município de Caucaia, conta com uma ótima infra-estrutura urbana e turística, com hospedagens e alimentação. Um dos maiores atrativos dessa região do Ceará são dunas de Cumbuco, local de realização de um dos passeios de buggy mais tradicionais do nordeste brasileiro. Outro destaque importante de Cumbuco são as praias paradisíacas e as lagoas. Trafegando pela praia, chegaremos a Praia de Icaraí, ao lagamar e a Barra de Cauípe considerado por muitos como "o melhor ponto para prática de Kitesurf do Brasil", pois a formação geológica desse local converge a foz do rio Cauípe, que desagua no mar, a bela paisagem conta com dunas, mangue e extensa área de coqueiral.
Esta praia também abriga uma importante vila de pescadores.
Após atravessar a barra do Cauipe, seguiremos então uma grande extensão de praias totalmente desertas até encontrarmos o mais novo Porto do Ceará, o Porto do Pecém.
A praia do Pecém possui larga faixa de areia clara, com águas boas para surf, kitesurf e windsurf. Sendo bastante extensa, o vilarejo do Pecém ocupa o lado direito e o distrito de Taíba ocupa o canto esquerdo. Bem no canto direito da praia, cerca de 2 km distante do centrinho do Pecém, foi construído o porto. A oeste, na “costa do sol poente”, próximo ao que se convencionou chamar de “centrinho” da Praia do Pecém, fica a Colônia de Férias, tranquilo vilarejo pertencente à Pecém constituído de casas de veraneio e algumas pousadas.
Após a Colônia de Férias, uma imensidão de dunas ocupa a orla e segue continente adentro até a Praia da Taíba, com muitos córregos e pequenas lagoas escondidas entre as dunas. Em alguns pontos da Praia do Pecém, na altura do vilarejo e principalmente na altura do porto, córregos formam piscinas naturais e pequenas lagoas na areia.
A Praia do Pecém não possui uma grande estrutura turística como outras praias da região. Mesmo assim recebe um bom número de visitantes, principalmente aos finais de semana. Seguindo nosso trajeto, logo chegaremos a Praia do Taíba.
O vilarejo é formado em sua maioria por casas de pescadores e artesãos, que formam a principal fonte de renda da população, juntamente com o turismo, além de muitas casas de veraneio e algumas simples pousadas. A Praia da Taíba possui formatos diferentes no trecho do litoral ao longo do vilarejo.
Na altura do centrinho do vilarejo, a praia é pequena, com faixa de areia mais estreita e muitas rochas na areia, principalmente nos cantos. No lado esquerdo estas rochas formaram um costão, e por um bom trecho não há areia.
A praia na altura do centrinho é bastante movimentada, com muitas barracas, comércio de artesanato e de peixes. A Taíba (pequena aldeia em língua indígena) é uma vila de pescadores que conseguiu se manter autêntica, apesar do grande fenômeno turístico que descaracterizou outras cidades litorâneas do Brasil. Com pouca estrutura urbana, mas com grandes atrativos naturais, Taíba é ideal para a prática de Surf, KiteSurf, Wind Surf e Sand Board, ou para pessoas que desejam um lugar tranquilo, sem muita badalação e com grandes opções de contato intenso com a natureza.
A Praia da Taíba é um pedaço do paraíso litorâneo no Ceará, são praias belíssimas com piscinas naturais em formações rochosas, falésias, dunas e lagoas.
Sua população, algo em torno de dois mil e quinhentos habitantes, vive em função da pesca e do turismo. Possui duas escolas públicas, um pequeno hospital, um posto de combustível, farmácias, várias pousadas e alguns restaurantes. O comércio é básico, não se encontram itens sofisticados.
No período de julho a dezembro, fortes e constantes ventos tem atraído kitesurfistas dos mais variados cantos do planeta, colocando a Taíba como um dos principais destinos para praticantes desse esporte. Saindo à esquerda a partir do centrinho, após o costão de rochas surge uma praia com faixa de areia um pouco mais estreita no início, e que vai se alargando até se juntar com as dunas, se estendendo por muitos quilômetros até a cidade Paracuru.
Esse trecho onde a faixa de areia é mais estreita (bem no canto direito da praia) é conhecido como Taibinha, com ótimas ondas para surf. Após a Taibinha a orla começa a ficar menos povoada, e as dunas começam a ficar mais constantes. Esse trecho é conhecido como Nova Taíba e é formado por casas de veraneio (algumas muito bonitas) e pousadas.
A Nova Taíba vai até a Lagoa da Taíba (ou Lagoa Barra Mares) que fica bem próxima do mar e é muito utilizada para a prática do kitesurf. Quanto mais próximo da lagoa, menos casas ocupam esse trecho. Dependendo da época do ano e do regime de chuvas, é possível que a barra da lagoa não suporte o volume de água e se rompa, unindo a lagoa ao mar. Essa informação deverá ser passada pelo condutor para que evitemos o transtorno de regressar pelo mesmo caminho e comprometer o restante do passeio. Ainda há muita aventura pela frente antes de chegarmos a Jericoacoara.
A Praia de Paracuru é o nosso próximo ponto de passagem e é cercado de várias peculiaridades. O antigo vilarejo foi tomado pelas dunas no século XIX e teve que ser reconstruído em outro lugar. Ainda hoje algumas casas estão sendo tomadas pelas dunas. A cidade possui sua região central a beira-mar, diferentemente de todas as outras cidades do litoral do Ceará, exceto a capital Fortaleza.
Outra característica singular de Paracuru é o fato de que as praias da região central da cidade são geograficamente separadas, cada uma possui um formato diferente. As outras praias de Paracuru e das outras cidades da Costa do Sol Poente possuem uma faixa de areia contínua, com muitas dunas. Seguiremos por estradas de terra até o município de Paraipaba e depois por estrada asfaltada até a belíssima praia de Lagoinha, onde faremos uma breve parada. Esta praia é considerada pelo Guia 4 Rodas como um dos 10 balneários mais bonitos do Brasil. Dunas, encostas, mirantes, lagoas, piscinas naturais, coqueirais e muitos outros atrativos aguardam os turistas. É, sem dúvida, um dos principais cartões postais do Ceará. Com 15 Km de extensão, sua paisagem é composta de uma larga faixa de areia fina e escura, lagoas de água doce, coqueiros e um mar verde de deixar qualquer um de boca aberta. Quem visita a Lagoinha tem certeza que esta é a praia dos sonhos. Uma paisagem de cinema contracena com jangadas e um povo muito tranquilo e feliz. Tem esse nome graças à abundância de suas lagoas, como Canabrava, Bebê, Grossos, Penha, Barragens e Almécegas (a terceira maior do ceará). A praia quebra em curvas por entre as falésias e paisagens da caatinga, relembrando uma nova versão do sertão que avança ao mar... O local servia antigamente como porto para piratas franceses e, diz a lenda, que em baixo das dunas de Lagoa da Barra existem tesouros enterrados. Possivelmente passaremos sobre muitos destes tesouros… Em uma das extremidades da Lagoinha se encontra a paisagem mais bela desta praia, e talvez de todo o Ceará. Entre duas dunas avermelhadas, repletas por coqueiros em meio à encosta, a praia faz uma espécie de meia-lua que desemboca em recifes no mar. Na praia de Lagoinha existe um mirante natural que dá uma visão bem ampla dessa praia bem extensa, com seu mar calmo e de coloração azul esverdeada.
O Restaurante Manzari, também nesta região, pode ser uma boa opção para o almoço, observando a bela vista que se forma a sua frente. Logo após o almoço, passaremos por uma imensidão de Dunas que se aglomeram próximas ao mar, com imensas filas de coqueiros que os separam, seguindo toda a linha de praia. Nestas dunas, algumas com mais de 50 metros de altitude, conseguiremos visualizar toda região, com uma nítida noção do relevo da região e da formação costeira local. Em uma delas, teremos uma ampla visão da Lagoa das Almécegas. Percorreremos um trajeto bem difícil por um circuito de dunas, costeando boa parte da Lagoa das Almécegas e apreciando esse belíssimo cenário cearense.
Atravessaremos uma balsa artesanal para seguir costeando o litoral cearense. Nesta parte do nosso passeio as paisagens são vertiginosas. De lado direito o mar azul esverdeado, parecendo um deserto aquático, apenas visitado por corajosas jangadas. Ao nosso lado esquerdo, uma imensidão impressionante de areia, onde apenas coqueirais expõe-se ao sol e ao vento constante da região. Chegaremos então a região de Trairi e suas famosas praias (Guajirú, Flecheiras, Emboaca e Mundaú), ao longo de 36 quilômetros de litoral. Quase desabitadas e primitivas, as praias e vilarejos que formam o município de Trairi, localizado a 120 quilômetros de Fortaleza, possuem enseadas com recifes, manguezais, foz de rios e muitos pássaros exóticos.
O Centro da cidade fica cerca de 10 km longe do litoral e não oferece estrutura turística.
O destaque mesmo fica para as belas praias da cidade.
A extensão litorânea de Trairi é formada com as seguintes características: praia, com uma faixa de dunas com largura média de 4 km e depois vêm áreas utilizadas em sua maioria pela agricultura, cercada por vários lagos.
Pequenas lagoas também se formam entre as dunas.
O pequeno vilarejo do Guajirú, composto na maioria por casas de pescadores. Algumas casas ficam a beira-mar. O mar possui águas limpas e calmas, propício para a prática de esportes náuticos como o kitesurf. Um riozinho desagua no centro da praia. Com vasta faixa de areia emoldurada por coqueirais, a praia de Guajirú, a 18 quilômetros do centro do Trairi, mesclas dunas brancas e pescadores artesanais espalhados por sua faixa de areia. Em Guajirú, a sensação é de que o tempo parou.
A combinação natural de areia e coqueiros não só enche os olhos como liberta o corpo dos hábitos urbanos. É gostoso caminhar na praia com os pés descalços curtindo a imensidão da paisagem. Vamos continuar trafegando pela areia da praia até encontrarmos outro pólo turístico do Ceará, a Praia de Flecheiras. Nesta praia, o grande atrativo são as piscinas naturais formadas pelos recifes em maré baixa. O visitante pode fazer uma longa e revigorante caminhada. O mar calmo se alia ao vento constante e oferece as condições ideais para a prática de esportes náuticos, em especial o windsurf.
O passeio pelas dunas de Flexeiras é com pouca velocidade. Cada parada reserva surpresas. Por traz dos bancos de areia, lagoas de água doce. Uma paisagem que só se forma de vez em quando.
A Praia é muito bonita, com areia clara, coqueiros na orla, águas calmas e limpas. Algumas casas e pousadas ficam a beira-mar. A vila é formada em sua maioria por casas de pescadores, mas também existem muitas casas de veraneio e alguns estabelecimentos de hospedagem. Na pequena vila, um encontro com a rotina dos jangadeiros. Trabalho duro, mas nada de correria.
O nome Flecheiras vem dos índios que pescavam com arco e flecha. Nas dunas da praia existem lagoas azuis formadas pelo afloramento do lençol freático na superfície. Essa praia Cearense é muito conhecida por todos os brasileiros, pois já foi cenário do programa No Limite da TV Globo. Um cenário repleto de dunas, manguezais e vegetação retorcida, típica das restingas, fazem dessa praia uma das mais peculiares do nordeste brasileiro.
A caminho de Mundaú fica Emboaca, bela por suas piscinas naturais de águas transparentes. Emboaca ainda não tem infra-estrutura, mas vale a visita à praia limpa com piscinas naturais na maré baixa. A paisagem ao fundo da Praia da Emboaca é formada pela extensa faixa de dunas, características das praias da região. Por dividir a atenção com suas vizinhas mais famosas, a Praia de Emboaca oferece pouca estrutura para o turismo, o que a torna uma praia essencialmente deserta, habitada apenas por pescadores artesanais e suas famílias. Mundaú é a praia mais estruturada para receber visitantes. O mar calmo e limpo convida ao banho refrescante. Possui um litoral com recorte singular, englobando enseadas, manguezais, foz de rio e fauna peculiar, com grandes grupos de pássaros. O cenário oferece dunas branquíssimas, lagoas de águas límpidas e coqueiral.
Apesar de receber um bom número de turistas, a Praia de Mundaú ainda conserva características simples e rústicas. A praia possui larga faixa de areia, excelente para caminhadas. Recifes com 100 metros de largura localizados à 1 km mar adentro, protegem e ajudam a formar lindas piscinas naturais na maré baixa.
A localização da praia não poderia ser mais generosa. Para qualquer lado que se olhe é difícil não se deparar com uma bela paisagem. Muitos trechos da orla da Mundaú são acompanhados por um verde intenso, de uma mata virgem e de um extenso coqueiral.
Faremos um pequeno circuito pelas dunas da região até que atravessaremos, mais uma vez em uma balsa artesanal, a foz do Rio Mundaú.
Mais uma vez os cenários que encontramos a nossa volta parecem ter sido especialmente selecionados, pois tudo parece perfeito. Rio serene, o encontro com o mar, as dunas de areias brancas que chegam a lembrar neve, o céu azul e a brisa constante.
Depois seguimos pelas praias até chegarmos a Baleia, também característica do litoral cearense com suas jangadas alinhadas na praias, mar calmo e azulado. Os coqueirais dessa praia são também um convite a um banho de mar. Mais a frente a mudança é drástica, os coqueirais ficam mais escassos e a duna que se aproxima da praia apresenta traços de vegetação rasteira. Essa característica é fundamental para a formação de pequenos vilarejos, pois estas raízes seguram o deslocamento da areia por influência do vento.
A partir daí, começamos a observar algumas pequenas residências e alguns empreendimentos e casas. Nesse trecho do litoral cearense a praia muda sua característica apresentando-se rochosa, o que impossibilita o tráfego do veículo, criando mais uma diversidade geográfica para essa região já tão rica. Passaremos pelas praias do Inferno, Apiques e a exuberante praia de Icaraí de Amontada. Nesta região do litoral cearense outra peculiaridade do litoral nordestino.
Pela influência constante de fortes ventos, grandes organizações internacionais adquiriram terras nessas praias para a instalação de usinas eólicas. Moinhos imensos de cerca de 100 metros de altura alinham-se ao mar, captando toda a energia do vento e transformando-a em energia elétrica. Seguimos por estrada de terra por entre os enormes moinhos até alcançarmos a CE 085 de onde seguimos por via asfaltada passando pelos municípios de Itarema, Acaraú e Cruz, de onde seguiremos até a pequena cidade de Jijoca. Nesta cidade o acesso por estrada termina.
A partir daí só veículos especiais com tração nas quatro rodas conseguem prosseguir com destino a Vila de Jericoacoara, pois o trajeto se dará em cima das dunas do Parque Nacional de Jericoacoara. A famosa vila de Jericoacora é uma Área de Preservação Ambiental situada dentro do Parque Nacional. O turismo na região é alimentado por diversos fatores: as belezas naturais, o aspecto selvagem e pitoresco de um lugar, além das condições propícias para o kitesurf, windsurf e o sandboard. É cercada por lagoas de água doce, cristalinas e azuis, mar calmo e enormes dunas de onde é possível admirar o pôr-do-sol mais bonito do Brasil.
Há apenas 15 anos, Jeri era uma aldeia de pescadores, sem qualquer contato com a civilização moderna. A energia elétrica chegou à vila em 1998, atualmente, chuveiro elétrico e ar condicionado deixaram de ser luxo. Grande parte das casas da vila estão estruturadas e construídas de simples madeira, rodeado por flores e plantas tropicais, as ruas ainda são areia, o clima é mágico. Por sua condição de Unidade de Conservação, prevista em Lei, a construção de rodovias, estradas ou qualquer tipo de pavimentação é proibida. Em Jeri as ruas são de areia e a ausência de postes dão um toque particular e um clima de tranqüilidade ao vilarejo que hoje dispõe de serviços para atender a todos os públicos interessados por praias. Jeri, como é comumente chamada, tem desde modestas pousadas até hotéis luxuosos e restaurantes com uma gastronomia refinada e diversificada.
Todos os dias, no final da tarde, visitantes e nativos se dirigem à Duna do Pôr-do-Sol para apreciar ao espetacular pôr-do-sol de Jericoacoara.
O Parque Nacional tem uma localização particular no norte do Ceará, sendo um dos poucos lugares no Brasil onde é possível ver o pôr-do-sol cair diretamente no mar.
A Duna do Pôr do Sol fica logo ao lado da aldeia central, e oferece uma vista panorâmica para Jeri, o Serrote e as dunas.
Chegada a Jericoacoara.

Acomodação em Jericoacoara no Hotel escolhido

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DIA

Jericoacoara (Passeio de buggy as Lagoas do Paraíso e Azul)


Saída pela manhã rumo à bela e primitiva lagoa de águas claras e tonalidades encantadoras, que é uma paisagem única. Estas Lagoas possuem areias finas e águas cristalinas em diversos tons de verde e azul. A lagoa na verdade é uma só, mas a maioria das pessoas conhece a Lagoa Azul e a Lagoa Paraíso, que representam dois trechos diferentes da maior.
A Lagoa Azul tem areia branca e bancos de madeira dentro d'água para servir de trampolim.
Esta lagoa tem uma grande extensão, e sua paisagem se compara ao colorido do Caribe. A Lagoa Paraíso tem uma boa infra-estrutura para o turismo com pousadas confortáveis e restaurantes, e é utilizada para praticantes do kitesurf, além de jangadas de pescadores, principalmente nos meses de julho e janeiro, época dos fortes ventos alísios.

Acomodação em Jericoacoara no hotel escolhido.


DIA

Jericoacoara Dia livre.
Possibilidade de realizar passeios opcionais.
Contatar nosso receptivo local.

Acomodação em Jericoacoara no Hotel escolhido


DIA

Jericoacoara a Parnaíba (Passeio em Lancha Voadeira ao Delta do Parnaíba)

Sairemos de Jericoacoara logo após o café da manhã, em horário estipulado pelo condutor, para que tenhamos um melhor aproveitamento da viagem. Nosso primeiro destino é Tatajuba, situada a 25km de Jericoacoara, já no município de Camocim. Passando pela Duna do Pôr-do-sol, um dos principais cartões postais de Jeri, seguiremos por uma praia de águas tranquilas, onde os turistas caminham e os pescadores puxam as suas redes.
Atravessaremos o Rio Guriú com o auxílio de uma balsa artesanal. Neste rio existem vários grupos de cavalos-marinhos que utilizam esse importante estuário para reprodução e defesa. Com um pouco de sorte, pode-se ver alguns nas margens, geralmente, próximos às raízes do mangue. Do outro lado deste rio, uma das praias mais peculiares de toda a viagem, a Praia de Mangue Seco. Esta, recebe esse nome por sua enorme quantidade de raízes e árvores de manguezal ressecado por consequência do aumento da salinidade com a proximidade do mar e o avanço das Dunas Móveis.
Os manguezais são caracterizados por uma vegetação retorcida e muito densa, que se forma no encontro das águas salgada e doce. Nessa região em especial, o avanço do nível do mar, o aumento da salinidade e o aterramento pela areia das dunas alteraram bastante as condições ambientais deste ecossistema transformando o manguezal numa praia repleta de raízes retorcidas.
Passaremos, na maré seca, pelo meio de corredores formados por essas raízes retorcidas e árvores secas e o cenário que se tem ali é, sem dúvida, um dos mais especiais. Já nos períodos de maré cheia, toda essa região é ocupada pelo mar, o que impossibilitaria a passagem de qualquer veículo terrestre. Seguiremos percorrendo um trecho de praia quase totalmente deserto, com alguns poucos pescadores que por ali aparecem para esticar as suas redes.
Mais a frente, chegaremos ao que se convencionou chamar de Duna Encantada. Nesta, é necessário subir a pé, o que será um pouco de esforço recompensado pela vista que se tem de lá de cima. Com 34 metros de altura e o formato de meia-lua, teremos a possibilidade de avistar a leste todo o Parque Nacional de Jericoacoara, muitas lagoas, dunas imensas e tudo o mais que a sua vista puder alcançar. Atenção especial para as ruínas de Tatajuba.
Tatajuba é uma pequena aldeia de pescadores que foi encoberta pela ação das dunas ao longo dos anos e reconstruída na outra margem do rio. Por esta razão chama-se hoje “Nova Tatajuba”.
O local paradisíaco além de belíssimas dunas e mar calmo, oferece também lagoas de águas claras. É parte integrante da Área de Proteção Ambiental (APA) de Jericoacoara.
O destaque especial em Tatajuba é o banho na linda Lagoa da Torta. Com águas quentes, é possível beber alguns drinks sentados a beira da lagoa, nadar um pouco e descansar, além de apreciar ainda mais as belezas naturais da região. Continuaremos nosso percurso seguindo para oeste, há momentos em que temos a impressão de estarmos seguindo o sol.
Percorreremos um trecho de estradas de terra por meio de uma densa vegetação seca e retorcida, característica da caatinga, bioma presente nessa região brasileira. Enfim, chegaremos a Camocim, mais especificamente ao que costumam chamar de Ilha do Amor. Um enorme acúmulo de areia que se forma a beira do Rio em Camocim, dando a impressão de estarmos realmente em uma ilha, pois de um lado temos o mar e de outro o Rio Coreaú.
Atravessaremos o rio utilizando-se de uma balsa, esta não tão rudimentar quanto as demais utilizadas na viagem, pois transporta mais veículos e é movida a motor. Do outro lado do rio Coreaú, a importante cidade de Camocim, que tem grande influência da economia pesqueira e da extração de sal marinho.
O litoral nesse trecho não oferece boas condições de tráfego por ser muito recortado e acidentado, portanto, seguiremos por rodovias estaduais. Apesar de não seguirmos pela praia, as cidades que encontraremos no caminho são muito especiais, cada qual com a peculiaridade de sua arquitetura, economia e cultura.
Passaremos por Barroquinha e então Chaval. Até mesmo os viajantes mais experientes surpreendem-se com as formações geológicas presentes em Chaval. Formadas de Granito, são grandes rochas arredondadas que se acumulam uma sobre as outras. Dentre estas a mais importante é a Pedra das Carnaúbas, com 100 metros de altura, muito procurada por praticantes de rapel. Continuaremos trafegando por estradas estaduais até entrarmos no Estado do Piauí e finalmente chegarmos a cidade de Parnaíba.
Localizada na bacia hidrográfica do Rio Parnaíba, é cortada por este rio que se divide em vários braços (igarapés) formando o famoso Delta do Parnaíba, único em mar aberto das Américas e o terceiro maior do mundo, só perdendo para o do Nilo no Egito e o do Mekong no sudeste asiático. São ao todo 73 ilhas que se formam entre esses “braços de rio”.
Pararemos para o almoço por volta das 12h30, pois às 14h iremos realizar o Passeio a Baía do Feijão Bravo, no Igarapé dos Poldros, Delta do Parnaíba. Embarcando no porto dos tatus, desceremos o rio Parnaíba até a sua foz a bordo de uma lancha voadeira.
Como característica principal poderemos evidenciar os vastos manguezais que cobrem as margens desse importante rio, vegetação esta que serve de abrigo para diversos animais com destaque para macacos, iguanas e alguns jacarés. Ao nosso lado esquerdo, a Ilha das Canárias, já bastante habitada.
Ao chegar a foz do rio, ingressaremos numa aventura indescritível pelos igarapés. Por serem bem mais estreitos que o rio principal, em alguns pontos a vegetação forma um túnel por sobre o rio. As águas calmas apenas se agitam com a ondulação provocada pelo deslocamento da lancha, que em alguns pontos precisa passar a baixas velocidades. Nas margens é comum visualizar uma fauna bem característica da região. Em pequenas praias e principalmente escondidos entre as raízes das árvores dos mangues, é possível observar grupos de jacarés do papo amarelo. Mas é preciso estar atento, pois esses animais são muito ariscos e tendem a esconder-se e mergulhar com a presença de embarcações. Outros animais podem ser encontrados nas margens, mas esses com menor frequência uma dose maior de sorte e boa visão. Podemos destacar o peixe-boi marinho em períodos reprodutivos, onças-pintadas, gato maracajá, veado mateiro, guaxinim, raposa, gambá, tatu, paca, sucuri, garças branca e parda, guará, socós, galinha d’água, pato selvagem, marrecos, putrião e caranguejo-uçá.
Como se não bastasse toda a abundância da natureza nessa região, chegaremos a um enorme complexo dunar, formados por diversas dunas que separam o igarapé do mar. Nesse ponto do passeio, faremos uma parada para caminhar nas dunas, tomar um banho de mar e, ao regressar para o barco, tirar o sal no igarapé. Banho de mar, caminhada em duna e banho de água doce em uma das mais importantes Unidades de Conservação Brasileira, tudo antes de pegar o caminho de volta para o porto dos Tatus.
Após o desembarque, retornaremos para o centro da cidade de Parnaíba, onde nos hospedaremos por uma noite antes de dar prosseguimento à viagem, rumo aos Lençóis Maranhenses.

Acomodação em Parnaíba na Pousada escolhida


DIA

Parnaíba / Caburé / Barreirinhas

Sairemos em horário estipulado pelo condutor, sempre visando o melhor aproveitamento da viagem, pois em todo esse percurso dependemos diretamente da influência dos níveis de maré. Percorreremos mais alguns trechos de estradas, pois mais uma vez o litoral dessa região da costa brasileira não permite o tráfego pela areia, com diversas barreiras geográficas como manguezais, praias rochosas e muitos rios. Cruzaremos a fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, sempre trafegando pelas rodovias estaduais e federais. Passaremos por diversas cidadezinhas e vilarejos, todos muito peculiares e característicos. Podemos destacar as vilas de Pirangi, Cana Brava e Barro Duro. Passaremos pela entrada de Tutóia, uma importante cidade portuária do Maranhão, mas não entraremos, pois ainda precisamos chegar a Caburé. Seguindo por algumas estradas secundárias de terra chegaremos a Paulino Neves, local que nos dará acesso aos Pequenos Lençóis. A cidade de Paulino Neves, apesar de pequena, é bastante simpática e acolhedora. Sua arquitetura ressalta todo o estereótipo de uma cidade do interior do nordeste. Praças tranquilas, igreja principal, escolas, pequenas mercearias e um povo sorridente, andando despreocupado pelas ruas. Os moradores preferem chamar a cidade de Rio Novo, porém o nome correto é mesmo Paulino Neves. O nome Rio Novo é devido ao fato de que o rio que banha a cidade é realmente novo, com apenas 100 anos, formado pelo rompimento de uma lagoa próxima. Seguindo por trilhas, chegaremos ao que se convencionou chamar de “Pequenos Lençóis”. Apesar de ainda não fazer parte do Parque dos Lençóis Maranhenses, a sua proximidade e a presença de grandes complexos dunares, fazem jus a este carinhoso apelido. Continuaremos nosso trajeto por cima das dunas, sem evidência alguma de presença humana a nossa volta. Chegaremos a Praia de Caburé, último ponto do nosso percurso em 4x4.
A Praia de Caburé é considerada por muitos uma das praias mais desertas do litoral brasileiro. Percorremos uma grande distância sem encontrar nenhuma vila, pescador ou turista.
Apesar disso, por influência das correntes marinhas, a praia torna-se um acúmulo de resíduos trazidos pelo mar. Sejam folhas e galhos dos rios próximos, ou lixo proveniente de navios que dispersam-se pelo mar até atingir a costa nessa praia. É comum também encontrar animais marinhos de grande porte como golfinhos, tartarugas e até baleias, mortos na praia. Chegaremos a Caburé onde desembarcaremos do jipe e seguiremos viagem em uma lancha voadeira, que nos transportará até Barreirinhas.
Sugerimos o almoço no Restaurante da Pousada Porto do Buriti, que tem como especialidade peixes e frutos do mar. Às 14h, embarcaremos na Lancha Voadeira e subiremos o Rio Preguiças. Este rio recebe este nome pela lentidão de suas águas, indo de encontro ao mar.
Faremos uma parada no farol de Mandacaru para visita. Sua imponência é impressionante, pois com seus 54 metros de altura, além de orientar a navegação, oferece aos turistas uma visão panorâmica da região.
Retornaremos para a lancha para continuar nossa viagem, agora com parada prevista em Barreirinhas.
Ao desembarcar no porto da cidade, seguiremos para a pousada escolhida e teremos o restante do dia livre para aproveitar a piscina ou caminhar pela cidadezinha.

Acomodação em Barreirinhas no Hotel escolhido


DIA

Barreirinhas (Passeio ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses)


Manhã livre para aproveitar a piscina do hotel escolhido, caminhar pela cidade ou simplesmente descansar.
Após o almoço, sairemos para o passeio em jipe tipo jardineira para conhecer o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.Todas as dunas que vimos na viagem até agora, por maior que fossem, reduzir-se-ão a meros acúmulos de areia, se comparados ao que encontraremos nos lençóis. Seguindo por uma estrada de terra, sairemos de Barreirinhas em direção a entrada do parque. Atravessaremos o Rio Preguiças em uma balsa, também movida a motor. Do outro lado do rio iniciaremos a nossa expedição.
Já na área do Parque Nacional, seguiremos por uma estrada de areia bastante ondulada. Por influência das chuvas muito constantes nos meses de inverno, diversos pontos de alagamento se formam nessa trilha de areia, mas o potente jipe atravessa todas sem grandes problemas.
Às margens dessa trilha, uma vegetação extremamente arbustiva, característica de restingas, com folhas suculentas e pequenas. Como trata-se de uma importante Unidade de Conservação, na entrada da área de dunas, deixamos o jipe e seguimos a pé, com o auxílio dos guias que nos acompanharão, indicando o caminho correto para as lagoas de banho.
Na época das chuvas milhares de lagoas formam-se entre uma duna e outra mas, apenas algumas, resistem por todo o ano com água. Dentre estas, destacamos a Lagoa Azul, a Lagoa do Amor e a Lagoa Bonita. É certo que haverão outras muitas, mas nestas temos a certeza de um bom banho.
Regressaremos a Barreirinhas após o passeio.

Acomodação em Barreirinhas no Hotel escolhido


DIA

Barreirinhas a São Luís

Após o café da manha seguiremos em veículo convencional com ar condicionado por estradas estaduais até São Luís.
Viagem de aproximadamente 3 horas.
Chegada a São Luís e acomodaçao no Hotel escolhido.
Tarde livre com opçao de fazer o City Tour em Sao Luis.
Retornaremos para o hotel ao final do dia.

Acomodação em São Luís na pousada ou Hotel escolhido.

10º
DIA

São Luís / Cidade de origem


Em horário a combinar transfer para o aeroporto e embarque para cidade de origem.

Fim dos nossos serviços.

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